Reutilização de resíduos sólidos: O lixo é um problema que não atinge apenas as cidades…
O último levantamento realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) mostra que, em 2015, o Brasil produziu cerca de 79,9 milhões de toneladas de resíduos sólidos. O número representa um aumento de 1,65% em relação ao ano anterior.
Desses, 7,3 mi ainda não são coletados de maneira correta, embora os recursos aplicados pelos municípios para a captação de lixo tenham crescido 1,7% em relação a 2014.
A má notícia é que o Brasil produz lixo como um país desenvolvido (cujo PIB per capita é US$ 10 mil). No entanto, descarta-o da mesma maneira que os subdesenvolvidos (cuja renda gira entorno de US$ 1 mil). A boa notícia, por sua vez, mostra que, em 2015, o mercado de limpeza urbana gerou 353,4 mil postos de trabalho e movimentou cerca de 27,5 bilhões de reais.
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, são considerados como resíduos sólidos aqueles sólidos ou semissólidos que resultam de atividades da comunidade. Podem ser de origem:
“Industrial, doméstica, de serviços de saúde, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Consideram-se também resíduos sólidos os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos, cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpo d’água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível” (ABNT, 1987).
Sim. Até mesmo os perigosos ao meio ambiente.
Os resíduos sólidos podem ser divididos entre classe I e II.
Na primeira categoria estão os considerados perigosos. São aqueles cujas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosa acarretam riscos à saúde pública e ao meio ambiente.
Já na segunda, não perigosos, estão presentes os tipos A e B.
Comparado aos outros países, como a Alemanha, que já no século XIX cobrava taxas municipais para a coleta do lixo, ou os Estados Unidos, que desde a década de 60 possui uma política específica para resíduos, o Brasil se encontra bem atrasado. No País, foi apenas em agosto de 2010 que a Lei nº12.305/2010, conhecida como a Política Nacional de Resíduos Sólidos brasileira, foi sancionada.
Segundo a lei, “aquele que não promover a manutenção atualizada e disponível de informações completas sobre a implementação e operacionalização de plano de resíduos sólidos, ao órgão municipal competente, ao órgão licenciado do SISNAMA e a outras autoridades, poderá responder por crime ambiental, o qual, em sua forma dolosa, tem pena de detenção de um a três anos, e multa, e, em sua forma culposa, detenção de três meses a um ano, e multa.
Em 2015, o Brasil produziu 968 toneladas de alumínio, 342 ton a menos que o ano anterior. No quesito reciclagem, porém, tem se mantido como um dos países que mais reaproveita o material: cerca de 98,4%. O País é líder mundial em reciclagem de latinhas de bebidas, por exemplo.
As notícias são boas no segmento. Em 2015, produziu 10,3 milhões de toneladas e reciclou 63,4% do montante, cerca de 4% a mais que o ano anterior.
Em 2015, consumimos cerca de 7 milhões de toneladas. A reciclagem de PET, no entanto, caiu 51%.
Através da negociação eletrônica de sucatas, é possível gerar um incremento no valor de venda, em média, de 35%. Esse valor foi obtido por clientes da Faciles, que aplicaram a negociação eletrônica de sucatas em seus processos durante 2016.
Com a Faciles, além de encontrar alguém para comprar os resíduos sólidos, você também encontra novas fontes de matéria prima para a sua empresa, de maneira sustentável e ambientalmente correta.
Categoria: Sucatas