Os resíduos sólidos são materiais oriundos da produção industrial e que têm alto valor comercial. Por mais que sejam originados da saída de um processo, tratam-se de parte importante de uma estratégia de supply chain. A sucata, por exemplo, pode ser utilizada de maneira diferenciada por outros empreendimentos, o que gera aumento do valor agregado. Portanto, é preciso estar atento ao cenário de venda de resíduos sólidos.
Essa etapa inclui diversos passos, como o sourcing por parte de empresas interessadas, a negociação e outros pontos. Ao explorar o segmento, o estabelecimento obtém várias vantagens.
A seguir, veja como é feita a venda de resíduos sólidos e compreenda quais são os aspectos principais do mercado.
Antes de pensar na venda para as partes interessadas, é relevante entender como é feito o manejo desse material. Como é considerado um descarte de produção, muitas indústrias falham ao lidar com ele. Como resultado, simplesmente jogam fora aquela que é uma ótima possibilidade de renda.
Há, também, as indústrias que acumulam os materiais, sem um uso concreto. Algumas opções de transformação criam pátios voltados apenas para a aglomeração desses itens, até que eles tenham uma destinação adequada.
Por outro lado, há empresas que procuram reaproveitá-los. Em certos casos, as saídas da produção podem entrar novamente na cadeia de suprimentos e dar origem a outros materiais.
Por fim, há a possibilidade mais interessante: a venda de resíduos sólidos. Por meio dessa etapa, há a saída do material da empresa e, ainda, o recebimento de um valor acordado entre as partes.
Quando os materiais não são manejados do jeito adequado, o negócio pode sofrer impactos negativos. Dependendo do volume de itens e da gravidade do problema, as ocorrências inspiram cuidados. A seguir, veja quais são os principais riscos em relação ao gerenciamento incorreto.
O ambiente produtivo tem limitações físicas e que precisam ser respeitadas. Um dos problemas está, justamente, no acúmulo dos resíduos sólidos. Isso gera, em primeiro lugar, riscos de acidente. Quanto maior for o volume depositado, maiores serão as chances de ocorrerem dificuldades.
Além disso, a produção é impactada. Basta pensar em um cenário em que a sucata começa a ocupar a área de estoque. Sem uma demanda capaz de suprir a necessidade de armazenamento, a transformação tem que ser interrompida. Afinal, não há espaço para guardar tudo o que é finalizado. Assim, há perdas em todos os sentidos.
A legislação ambiental, em geral, é bastante rígida com os resíduos sólidos. Ao optar pelo descarte, a indústria tem que se preocupar com aspectos específicos. O principal objetivo é evitar a contaminação de ambientes diversos, como o solo ou o ar.
O maior desafio é que isso demanda um grande investimento no transporte, seleção do local, obtenção de permissões e assim por diante. Então, há chances de a destinação ser feita de maneira inadequada, o que gera problemas com a legislação.
Acima de tudo, a venda de resíduos sólidos é uma forma de obter recursos financeiros a partir de algo que já não tem valor comercial para a indústria. Ou seja, é viável ganhar dinheiro com essa alternativa, além de aproveitar outras vantagens.
Com o manejo incorreto, entretanto, não é possível executar essas atividades. Assim, há uma grande perda de boas oportunidades, o que impacta, até mesmo, o crescimento e a sustentação do empreendimento.
Para concluir essa etapa, é preciso considerar todas as fases de um bom sourcing. Ou seja, é necessário ser capaz de oferecer um material desejado por outra indústria, por meio de condições contratadas específicas.
Tudo começa pela avaliação do material, sua qualidade e preço que pode ser cobrado. A intenção é garantir a atratividade, ao mesmo tempo em que o retorno é positivo. Em seguida, a indústria define a sua capacidade de fornecimento e em que termos ele deve acontecer. Há, a partir daí, a busca de prospects interessados na compra de sucata.
A partir de uma negociação, os valores e as condições são acertados. Firma-se, então, uma parceria estratégica. É importante notar que não se trata de uma venda qualquer, afinal, os resíduos sólidos têm características específicas e devem respeitar certos padrões. Na hora de vender escória, por exemplo, uma siderúrgica tem que considerar as necessidades da fabricante de cimento.
Então, é comum que o processo exija uma boa seleção de potenciais compradores. Além de manter o compliance, é um jeito de a parceria render bons frutos para todos os envolvidos.
A venda de resíduos sólidos é muito vantajosa, em primeiro lugar, porque permite que a empresa ganhe dinheiro com algo que seria descartado. Com boas condições de negociação, é possível gerar uma fonte extra de renda. Assim, há como ter mais segurança financeira e mais robustez, em geral.
Além disso, o processo é vantajoso porque impede as perdas de produtividade ou as paradas na etapa. Também é um jeito de garantir uma destinação útil, em vez de gerar problemas ambientais.
Há, ainda, o ponto positivo de conseguir realizar networking. Ao atender o sourcing de um empreendimento, é viável estender a parceria de modo mais estratégico para outras áreas, se for o caso.
Como o processo não é exatamente igual a um fornecimento tradicional, a venda de resíduos sólidos pode ter um lead-time maior. É preciso encontrar compradores confiáveis e interessados para realizar a venda, além de negociar toda a etapa.
Contar com uma empresa especializada, no entanto, resolve essa e outras questões. Em primeiro lugar, há um suporte reforçado, o que garante menos dificuldades.
Também é possível conquistar condições melhores, ao mesmo tempo em que não é preciso lidar com a burocracia. Dessa forma, o processo se torna mais vantajoso e garante que o estabelecimento possa aproveitar a decisão.
Com a venda de resíduos sólidos, a empresa consegue dar um fim adequado aos elementos e ainda ganha com isso. Com o apoio de um negócio especializado, o processo é favorecido.
Para entender melhor esse assunto, veja por que vender sucata deve ser uma prioridade para o seu empreendimento!
Categoria: Sucatas