Gestão de estoque: Você sabe o que é gestão de estoque? Para que ela serve?…
Você já ouviu falar em matriz de compliance? Ela é responsável pela manutenção do bem-estar interno e externo das instituições e auxilia no cumprimento das leis e das regras gerais que cuidam da empresa.
Entender o funcionamento da matriz de compliance também é uma forma de compreender que o mercado mudou. Os consumidores levam a reputação da empresa muito mais a sério e isso tem muitas implicações para os resultados da companhia e até para a sua sobrevivência. É, portanto, necessário adotar uma nova postura para lidar com um mercado cada vez mais competitivo.
Quer saber mais sobre o que é a matriz de compliance, seus riscos e como aplica-lá à sua empresa? Continue a leitura deste artigo e descubra!
O termo matriz de compliance está diretamente relacionado à conformidade e aceitação das leis e regulamentos internos e externos de uma empresa. Isso significa, acima de tudo, o dever que cada colaborador tem no âmbito de uma instituição para garantir o bem-estar individual e coletivo dentro dos parâmetros referenciados.
Ou seja, a matriz de compliance consiste em um sistema que visa melhorar a imagem da empresa — que é essencial atualmente, uma vez que os consumidores estão cada vez mais conscientes e exigindo produtos de qualidade e alinhados a princípios éticos —, a produtividade e a satisfação dos funcionários. Afinal, trabalhar em uma empresa que cumpra todas as normas sempre gera uma maior sensação de segurança e orgulho por pertencer àquele negócio.
Já o risco de compliance está ligado à ameaça de sanções regulatórias ou legais, que podem ocasionar perdas financeiras ou o comprometimento da imagem da instituição. Isso pode ser gerado, também, por falhas ligadas ao cumprimento da aplicação de regulamentos, legislações, além do código de conduta e boas práticas dentro da administração e governança de uma empresa.
Quando uma organização não consegue cumprir suas obrigações legais, é preciso analisar a situação e implementar um bom gerenciamento de risco para respeitar as normas, regulamentos e códigos de condutas aplicadas às tarefas da empresa.
Não podemos esquecer que questões dessa natureza ocasionam problemas jurídicos, financeiros — devido às sanções legais — e comprometem a reputação da empresa e da marca.
Esses erros podem estar relacionados aos contratos de:
Há, ainda, riscos relacionados à retenção de documentos — gerenciados e armazenados de modo equivocado — e declaração de impostos que podem não ter cumprido todas as exigências tributárias. Por fim, existem riscos ligados ao desrespeito aos direitos humanos e à inclusão social, ao não cumprimento das legislações trabalhistas e dos regulamentos e políticas internas da empresa, além da falta de diversidade na inclusão social.
Ou seja, uma empresa está diariamente sujeita a correr riscos de acordo com as mais diversas decisões que toma ou deixa de tomar. Seus graus de impacto vão variar de acordo com as estratégias e operações pensadas para obter um melhor gerenciamento de riscos. Para isso, há a necessidade de fazer um mapeamento minucioso dos processos.
Identificar quais são os fatores de risco é uma das primeiras etapas do gerenciamento na matriz de compliance. No entanto, é preciso levar em consideração os custos dessa medida. Tenha em mente que uma matriz de compliance para gerir riscos nunca pode ser mais cara do que as possíveis consequências da má administração desses erros.
O mapeamento deve avaliar qualitativamente questões de probabilidade de impacto e elas devem ser posicionadas na matriz de risco. A partir desse estudo, é possível traçar planos de ação e definir metas internas.
A matriz de compliance é dividida em dois grupos que determinam a regulamentação. Um deles é o grupo o gerencial, que está relacionado à governança da instituição e às responsabilidades normativas internas que delimitam e gerem as práticas dentro da empresa. O outro grupo é o legal, relativo aos deveres regidos pelas normas padronizadas pela legislação e que também regem a matriz.
Ela é separada em diversos níveis que são responsáveis pelo gerenciamos das normas. São eles:
O compliance legal tem por objetivo garantir que todas as obrigações legais sejam atendidas e que todos os recursos possam ser utilizados da maneira mais adequada para que o EFPC não corra riscos.
O controle de desempenho interno certifica que os controles e ações sejam colocados em prática para alcançar bons resultados para a instituição e suas pretensões, além de estar em conformidade com o EFPC e suas percepções sobre os riscos do negócio.
Já o controle de informação e monitoramento fazem com que a gestão designe a metodologia para medir e comunicar os resultados e controles dos diversos níveis da instituição, com a intenção de diminuir os riscos relacionados às finanças e ao reconhecimento e reputação dela.
Dentro de todos esses parâmetros, o Conselho Deliberativo tem como funções aprovar o código de ética, o orçamento anual, o plano de custeio. Deve também aprovar reformas estruturais, de regulamentos dos planos, entre outras obrigações.
Já o Conselho Fiscal monitora os atos da gestão, avalia o monitoramento dos riscos, relata os controles internos semestrais, entre outras demandas. A diretoria executiva, por sua vez, monitora e organiza a execução das atividades providenciais, administrativas, entre outros encargos.
Para a correta implantação das normas de compliance em uma companhia, é necessário seguir os 06 principais pontos abaixo:
1. disseminar a cultura do compliance;
2. estabelecer metas;
3. identificar riscos e criar código de conduta;
4. promover treinamentos e comunicação;
5. criar ações de incentivo;
6. avaliar e monitorar.
É importante compreender o processo de implantação das normas de compliance na íntegra, com a definição de indicadores, para obter os resultados desejados.
No geral, a matriz de compliance auxilia no controle e monitoramento dos riscos que decorrem do descumprimento da regulamentação, seja ela interna, ligadas às regras de conduta estabelecidas pela própria instituição, ou pelas leis que estabelecem as condições adequadas para a manutenção do funcionamento e qualidade da empresa.
Por isso, ter uma área de compliance na empresa também é uma forma de otimizar as atividades e garantir resultados mais eficazes.
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